Os olhos estão sempre atentos.
Sempre preso nos detalhes. Mas passa.
Depois de sulgar toda a informação possível de algo, perde logo o interesse e procura outra coisa. Por isso, está sempre a mexer-se; vira sempre a cabeça em outra direção em busca de novidades.
São largos passos engraçados, quase corridos, com o objetivo de procurar, olhar, se atualizar, gravar, e de novo procurar.
Suas interrupções são sempre para acrescentar, seja o assunto, seja a pessoa.
Deveras, é muito inteligente. É tão inteligente que às vezes incomoda.
Mas elas não querem ouvir. Ou, se forem obrigadas, por vezes, o ignoram.
Sim, existe um certo autismo, mas este não atrapalha na integridade da pessoa.
E, por pura falta de paciência, elas estão perdendo a oportunidade de conhecê-lo. Culpam sempre a doença. O problema não é com ele, é com elas.
Elas não o querem compreender. Ele só é incompreendido.
Essa crônica é uma reflexão para aqueles que não querem entender nenhuma coisa na vida deles. Para se entender, é necessária muita paciência.
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