No meu caso, como sempre fui muito sonhadora, tive milhares de amores platônicos quando mais nova (pra não dizer que ainda tenho, cof cof). E o mais estranho de tudo isso é que, de algum maneira bizarra, alguns dos meninos que eu costumava sonhar antes de dormir cruzaram a minha vida.
Hoje em dia, mal dirijo a palavra aos que conheci. Parece que, no momento em que eles se tornaram real, perderam toda a magia que os envolvia.
Por isso, me certifico de nunca me aproximar demais das minhas paixonites atuais.
Será que manter um amor ilusório em nós mesmos seria fingir que o mundo é perfeito?
Não sei.
Mas sei que, amanhã, talvez o encontre no corredor, fumando.
Ou, talvez, nunca mais.
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